Uma imagem que sempre fica gravada, uma lembrança que nunca se apaga, acredito que seja uma saudade eterna, preventiva, a que se tem pelas mães.
Os pais são fofos, não podemos esquecer deles, mas não há nada que eu conheço que seja mais intenso que o vínculo de mãe e filho.
Nos aniversários que eu fotografo, vem sempre das mães as expressões mais inusitadas. A surpresa por um parabéns fora de hora, uma aflição pelo passinho mais ousado, a admiração por uma nova descoberta, o encatamento pelo simples sorriso lançado para alguém que passou. O ombro da mãe, o muro mais seguro para se espiar por trás. O colo da mãe, o berço que mais se assemelha aos braços de Deus.
Quando eu penso na minha mãe, me pergunto se um dia poderei ser tão boa quanto ela. Me pergunto se meu filho sentirá o mesmo orgulho. Pergunto-me se saberei dar o afeto e puxão de orelha na medida tão certa que acabam se confundido, já que ambos são frutos do amor. Sim, quem ama cuida, puxa orelha, chama atenção. Essa coisa de menino ser o lider da matilha, acaba em caos... matilha?! ah, bom, isso já é do post da nina, meu neném atual....
Adoro fotos de filhos e mães, lamento ter tão poucas com a minha. Adoro achar as semelhanças, procuras os traços, identificar a origem. Mães que são mães, esposas, donas de casa, trabalhadeiras... mulheres maravilhas que dão conta de um mundo.
Dedico esse post às mães, de fato e de direito, às madrinhas, às irmães (como a minha Valéria), às tias (como eu), às não mães que tomam os filhos de suas amigas como se fossem seus, às gravidas, às que estão tentando e às que não querem! Sim, aceitar e assumir que não quer filhos, que não dá conta é bonito também, feio é mentir pra si e pros outros!
Obrigada a todas por fazerem meu trabalho mais bonito.
Quem: Mães e filhas
Quando: A vida inteira
Onde: Dentro do coração.
DICA: reparem no bebê da foto antiga.... ufa!
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