segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Nina e Eu...

Quando vi o filme Marley e Eu, pensei: Jesus, é a Nina loira!!!
Nina, o furacão, chegou na minha vida dia 04 de julho. Se essa data é a independência americana, não posso dizer o mesmo, pois a partir desse dia me tornei dependente. Cativa por vontade. Com menos de dois meses, essa criaturinha cheia de dentinhos afiados mudou minha vida.
Antes eu não precisava me preocupar com troca de jornais, com horário de alimentação, com sapatos esquecidos pelo chão. Não era acordada com latidos dentro de casa, nem com o chorinho sentido de quem dorme na área... Ração era só a minha mesmo, ufa, já disse que adoro um prato cheio, né?
Por outro lado, eu não ficava louca pra chegar em casa e ver uma bola preta e peluda abanando o rabinho e querendo colo. Não lia livros de adestramento e nem planejava meus passeios pensando nela.
Acordar cedo??? nem pensar. Digo, nem pensava, pois agora, sonho com o dia de levá-la ao parque, passear, vê-la correr e brincar com as coisas. Ah, devo informar que ela já obedece aos comando de "senta", "deita", "busca" e tá quase aprendendo que "fica" não quer dizer "saia correndo pela casa".
Essa semana, ela toma a terceira vacina, vai ficar liberada pra passear pela cidade, conhecer pessoas diferentes, fazer amigos, ir ao pet shop. Mesmo enclausurada, Nina já tem coleira com nome e telefone de contato, afinal, nunca é muito previnir.
Nesses quase dois meses de convívio, já tivemos algumas baixas: uma porta, uma ponta de sofá, um sapato e dois chinelos. Pouco pra quem tem tanta energia e tantos dentes, devo admitir.
Eu só esqueci de comentar que nem minha ela é, digo, é sim, mas o verdadeiro proprietário é meu namorado, mas como mãe é quem cuida e ama, me sinto tão dona quanto.
Ufa, relato enorme motivado pela ligação de uma amiga e comadre, Fernanda, que teve a cachorrinha desaparecida, pouco tempo, pois uma boa alma devolveu, mas foi o suficiente pra ela ficar desesperada, chorosa, enlouquecida... portões abertos nunca mais. Nem ela sabia que gostava tanto da Flufa. Só de imaginar a situação, meu coração já ficou apertado. Resolvi então declarar meu amor e preocupação ao mesmo tempo que apresento o meu "monstrinho", enquanto ainda é filhore, pra vocês.
Nesse momento, me pergunto: o que será que Nina, tão quietinha, anda fazendo?! e como faz tempo que ela não chora nem me morde, imagino que deva estar aprontando alguma. Devo partir e salvar o resto da vítima. Depois conto o que foi destruído dessa vez...







Oque: Labrador preto
Codinome: Nina
Idade: Quase 4 meses

Um comentário:

  1. ô furacãozinho lindo hein!! Quero conhecer a nina!! quase q da idade da Bia!! saudades! bjocas!

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